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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

RODOLFO DANTAS

( Brasil – São Paulo )

 

Nasceu em São Paulo, em 1970. Luis Rodolfo Souza Dantas é poeta, escritor e professor universitário na graduação e na pós-graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie e na graduação da Fundação Armando Álvares Penteado.
Mestre e doutorando em Direito do Estado pela Faculdade de Direiato da Universidade de São Paulo, é compositors e parceiro de de Edu Viola, Marcos de Castro e Paulo Flexa. Um dos organizadores do Grupo Cálamo, em 1990, publicou com seus integrantes os livros
Vila Lira Rica (edição dos autores) e Desnorte (Nankin Editorial).
Finaliste e menção honrosa do 9º. Projeto Nascente, com o livro de poemas  Esqueleto Cantor, e do 10º Projeto Nascente, com o livro de poemas  Especulário.  Tem colaborado em revistas como Cult, Quaisquer e Magma.

 

PAIXÃO POR SÃO PAULO.  Antologia poética paulistana.  Org. Luiz Roberto Guedes.     São Paulo:  Editora Terceiro Nome, 2004.  184 p.       Ex. no. 10 476               Ex. bib. Antonio Miranda  

 

Poça e circunstância

"Os moradores do largo do Coração de Jesus, na face da alameda
Barão de Piracicaba, pedem atenção da prefeitura para uma poça
de água estagnada que ali existe e muito os incomoda."

(
Largo do Coração de Jesus – 22-05)

1) Adolescente lépida, voltando de curso noturno, salta a poça d´água, nela resvalando, levemente, o calcanhar

2) Uma bicicleta trata de, segundos depois, espalhar o líquido que
cismava permanecer, marcialmente, na área disforme aberta no asfalto..

3) Besouro pousa no 7º. rastro aquoso, contando a partir da calçada
de Dona Neuma, do ponto de vista da sarjeta, ou mesmo de quem
surge, da rua Sebastião Albrunhóz.

4) Nascemos olhos, é bom que se diga, e do óbvio que se constata,
forjemos a via, pacífica, possível.

5)  E quem surge, limpa a sola na umidade restante do que antes
foi poça, ressurgindo pântano.

6) 22.0t – Velha abre janelas.

 

 

Plena Paulista – samba-exaltação

Ainda que consiga
falar a língua de cem
milhões de paulistanos
talvez não entenda
bem a parlenda
do bandeirante homicida
e do índio-fantasma
de olhos em pânico
só grito

Meu carro
claustronauta
singra
a avenida Paulista
plena
de anti-maresia

(Concessão:
tanta gente
tanta solidão)

Quiçá vejamos
a baleia rompendo
o asfalto fervente
tragando as almas
de piche e dinheiro
devolvendo amores
afogados na gente

 

(De Esqueleto Cantor, inédito)



*

VEJA E LEIA  outros poetas de SÃO PAULO  em nosso Portal:        

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html

 

Página publicada em novembro de 2022                                                               

 

 

 
 
 
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